Berço Musical – Cuidados pós-natais

Na maioria dos países, houve um aumento dos nascimentos prematuros – antes de 37 semanas – nas duas últimas décadas. Sair cedo demais do útero pode resultar em complicações e, com frequência, o prematuro tem de ir para a unidade de terapia intensiva neonatal.
No Hospital Universitário de Genebra, na Suíça, a música faz parte dos cuidados. Porém, diferentemente de outros programas similares em UTIs neonatais, esse projeto inovador usa três modalidades de música, que os bebês escutam por meio de fones especiais para as suas cabeças minúsculas e frágeis. Um estudo quer entender como a música afeta o cérebro de um prematuro, e como ele reconhece a melodia e a altura do som – habilidades associadas ao processamento da linguagem.
Concebido pela neonatologista Petra Huppi, a pesquisadora Manuela Filippa e o compositor Andreas Vollenweider, o projeto inclui a monitoração do cérebro por meio de ressonância magnética no momento em que ouvem a música. As melodias – breves e “mais simples que as de Mozart”, diz Huppi – foram compostas para ajudar os bebês a dormir, despertar ou interagir. Os resultados são promissores.
As imagens revelam um maior grau de conectividade no cérebro, e as melodias parecem reforçar o ritmo diário de sono e vigília – algo crucial numa UTI ruidosa e no mundo lá fora — Catherine Zuckerman. Fonte: Revista National Geographic Brasil. Janeiro de 2019

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